Olho pela janela e chove lá fora
Fecho os olhos e ouço doce som
Perto da casa onde não vive, só mora
Um ser que arranca do piano o mais lindo tom
Notas intensas que saem do órgão
Melodia que dá vida aos raios da noite
Som inaldível para aqueles que não se importam
Confortável para quem leva do algoz o açoite
Música não lúcida, mas tão bela
Artifícios de um astuto compositor
Ritmo que acalma o coração da fera
Mandando embora a sua dor
Gotas que escorrem do céu para o chão
Gotas que saem de olhos tão tristes
Dedos deslizam pelas cordas de um violão
Transgredindo numa canção o que sentistes
No momento mais intenso da ópera
Um clarão ilumina negra nuvem
Embebidas de licor e trôpegas
Duas orquestras na chuva surgem
No topo de um prédio eu vejo a chuva caindo
Cada gota dá mais vida para a cidade
E as gotas não me tocam, mas estou sentindo
A chuva que desperta minha saudade
A chuva melódica toca fundo a minha alma
E as lembranças provocam uma mudança de estado
Mas a nova música, devagar, me acalma
Me auxiliando a abandonar o meu passado
Como as gotas de uma tempestade penetram na cidade, as palavras entram e saem em forma de relâmpagos cegos e trovões silenciosos
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Devaneio
Linhas mortas se descrevem
Num arco-íris de cores
Só de olhar eles percebem
Se tu colheste belas flores
Linhas mortas que descrevem
A feição oculta de um ser
Eles chegam perto e medem
Os traços que constituem você
Linhas mortas desenhadas
Pela mão do mais nobre deus
Linhas tortas, emaranhadas
Nos cabelos que são teus
Linhas mortas, imperfeitas
Delicadas na afeição
Linhas mortas, tão perfeitas
Preenchendo o coração
Linhas mortas, agora escritas
Descrevendo outro poema
Pensamento de tantas vidas
Juntas num só dilema
Linhas mortas deitam no papel
Quando estou sozinha, sem você
Quando deixei dos teus lábios doce mel
Linhas mortas vieram me escrever
Num arco-íris de cores
Só de olhar eles percebem
Se tu colheste belas flores
Linhas mortas que descrevem
A feição oculta de um ser
Eles chegam perto e medem
Os traços que constituem você
Linhas mortas desenhadas
Pela mão do mais nobre deus
Linhas tortas, emaranhadas
Nos cabelos que são teus
Linhas mortas, imperfeitas
Delicadas na afeição
Linhas mortas, tão perfeitas
Preenchendo o coração
Linhas mortas, agora escritas
Descrevendo outro poema
Pensamento de tantas vidas
Juntas num só dilema
Linhas mortas deitam no papel
Quando estou sozinha, sem você
Quando deixei dos teus lábios doce mel
Linhas mortas vieram me escrever
domingo, 19 de setembro de 2010
A Noite
O sol vai embora
E com ele vai a alegria
Todo um mundo lá fora
Sumiu quando terminou o dia
E já agora escureceu
Não vejo nada
Pois a minha luz não ascendeu
No meio da sua estrada
Mas a noite não traz consigo
Apenas o frio
Ela traz estrelas para brilharem comigo
Transformando minha lágrima num único fio
Um fio de cristal
Que se quebra no profundo vazio
Descubro que as estrelas de antes
Eram parte de outra lágrima que se quebrou
A lágrima de um dos amantes
Que escorreu do rosto daquele que ficou
Dessa mesma forma
No pranto de dois anjos distantes
É que o dia se torna
Noite em alguns instantes
E existe um momento
Que a minha lágrima se junta com a sua
A junção do sentimento
Forma o que hoje eles chamam de "Lua"
E assim se sucede
A noite enfeitada de sofrimento
Mas o sol hoje promete
Voltar com o calor do alento
E depois ele sempre volta
Com a luz que te traz para perto
E eu fico tão envolta
Sentindo que tudo é tão certo...
E toda noite eu choro
Enfeitando o céu a pensar
Que toda noite eu imploro
Para que o sol volte a brilhar
E com ele vai a alegria
Todo um mundo lá fora
Sumiu quando terminou o dia
E já agora escureceu
Não vejo nada
Pois a minha luz não ascendeu
No meio da sua estrada
Mas a noite não traz consigo
Apenas o frio
Ela traz estrelas para brilharem comigo
Transformando minha lágrima num único fio
Um fio de cristal
Que se quebra no profundo vazio
Descubro que as estrelas de antes
Eram parte de outra lágrima que se quebrou
A lágrima de um dos amantes
Que escorreu do rosto daquele que ficou
Dessa mesma forma
No pranto de dois anjos distantes
É que o dia se torna
Noite em alguns instantes
E existe um momento
Que a minha lágrima se junta com a sua
A junção do sentimento
Forma o que hoje eles chamam de "Lua"
E assim se sucede
A noite enfeitada de sofrimento
Mas o sol hoje promete
Voltar com o calor do alento
E depois ele sempre volta
Com a luz que te traz para perto
E eu fico tão envolta
Sentindo que tudo é tão certo...
E toda noite eu choro
Enfeitando o céu a pensar
Que toda noite eu imploro
Para que o sol volte a brilhar
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Poemas Corretos [modificado]
Você me fala sobre rimas
Rimas ricas que eu nunca fiz
Me fala sobre ritmos enquanto ficas
A pensar n'outro canto infeliz
E me fala das oitavas
De sílabas tônicas no final
Os meus versos deitam nas escadas
Junto das rimas que escrevi tão mal
Não precisa seguir regras poéticas
Nem de padrões para escrever
Não quero palavras belas e estéticas
Quero os sentimentos que vêm de você
Mas os meus versos deitam nas escadas
Junto das rimas que escrevi tão mal
São seus poemas constituídos pelas oitavas
Que os encantam tanto no final
Rimas ricas que eu nunca fiz
Me fala sobre ritmos enquanto ficas
A pensar n'outro canto infeliz
E me fala das oitavas
De sílabas tônicas no final
Os meus versos deitam nas escadas
Junto das rimas que escrevi tão mal
Não precisa seguir regras poéticas
Nem de padrões para escrever
Não quero palavras belas e estéticas
Quero os sentimentos que vêm de você
Mas os meus versos deitam nas escadas
Junto das rimas que escrevi tão mal
São seus poemas constituídos pelas oitavas
Que os encantam tanto no final
O Que Temes?
Diga-me, por favor
Temes que algum dia possas morrer?
Temes que caia num buraco
Temes que possas ser queimado
Temes o fogo e seu ardor?
Diga-me, alma perdida
Temes a escuridão?
Temes a partida
Precisar olhar para trás
E descobrir que tudo foi em vão?
Diz com sinceridade
Teu maior medo não era
Permanecer num abismo por toda a eternidade
Teu maior medo era morrer
E descobrir que nunca soube viver
Temes que algum dia possas morrer?
Temes que caia num buraco
Temes que possas ser queimado
Temes o fogo e seu ardor?
Diga-me, alma perdida
Temes a escuridão?
Temes a partida
Precisar olhar para trás
E descobrir que tudo foi em vão?
Diz com sinceridade
Teu maior medo não era
Permanecer num abismo por toda a eternidade
Teu maior medo era morrer
E descobrir que nunca soube viver
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O Reflexo do Espelho
Já faz um certo tempo
que eu venho me perguntando
Quem é a pessoa para quem eu olho todo dia no espelho
Aquele sorriso ensaiado
e os olhos que denunciam a minha melancolia
Aquele sorriso ridículo
que é distribuído a todos...
Diante das injustiças que um espelho reflete
vejo o mundo de antes
tão doce e calmo
vejo o mundo de hoje
destruído por aquele que vejo refletido no espelho
São prédios de arame farpado
São soldados mortos e prisioneiros de Guerra
São mendigos que pedem esmolas
e a poluição que sai do escapamento dos carros
Já faz um certo tempo
que eu venho me perguntando
Quem é a pessoa para quem eu olho todo dia no espelho
tanto tempo sem viver
tanto tempo sem perceber
Que resta o céu, intocado pela imagem
do reflexo no espelho
Já não mais refletido pela água barrenta
Vejo o céu refletido no espelho
e a seringa ainda fresca
O reflexo do céu num espelho
Mas já faz tanto tempo...
que eu venho me perguntando
Quem é a pessoa para quem eu olho todo dia no espelho
Aquele sorriso ensaiado
e os olhos que denunciam a minha melancolia
Aquele sorriso ridículo
que é distribuído a todos...
Diante das injustiças que um espelho reflete
vejo o mundo de antes
tão doce e calmo
vejo o mundo de hoje
destruído por aquele que vejo refletido no espelho
São prédios de arame farpado
São soldados mortos e prisioneiros de Guerra
São mendigos que pedem esmolas
e a poluição que sai do escapamento dos carros
Já faz um certo tempo
que eu venho me perguntando
Quem é a pessoa para quem eu olho todo dia no espelho
tanto tempo sem viver
tanto tempo sem perceber
Que resta o céu, intocado pela imagem
do reflexo no espelho
Já não mais refletido pela água barrenta
Vejo o céu refletido no espelho
e a seringa ainda fresca
O reflexo do céu num espelho
Mas já faz tanto tempo...
Não Sei Falar
Eu pensei que eu pudesse dizer
Qualquer coisa, a qualquer hora
Para qualquer um, principalmente você
Mas percebi que não dá pra colocar para fora
O que existe dentro do meu ser
Meus sentimentos não cabem em palavras
E meus pensamentos não conseguem se transformar
Simples frases ficam cada vez mais pesadas
Confusas, se prendem, e não consigo falar
Mesmo frustrada, preciso admitir
Independente de quem fosse
Eu nunca consegui me abrir
E isso não parte da minha vontade
Porém, da minha falta de capacidade
Mas o que eu posso fazer?
Nunca fui muito de falar
Para a minha inutilidade esconder
Tudo o que me resta e escutar
Qualquer coisa, a qualquer hora
Para qualquer um, principalmente você
Mas percebi que não dá pra colocar para fora
O que existe dentro do meu ser
Meus sentimentos não cabem em palavras
E meus pensamentos não conseguem se transformar
Simples frases ficam cada vez mais pesadas
Confusas, se prendem, e não consigo falar
Mesmo frustrada, preciso admitir
Independente de quem fosse
Eu nunca consegui me abrir
E isso não parte da minha vontade
Porém, da minha falta de capacidade
Mas o que eu posso fazer?
Nunca fui muito de falar
Para a minha inutilidade esconder
Tudo o que me resta e escutar
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Quem É Que Foi?
Por que é que criaram o Amor
Se ele é tão perverso?
Quem é que foi que criou o Amor
E fez com que estivesse sempre disperso?
Será que eles nunca pensaram,
Que existem consequências?
Será que nunca, jamais imaginaram
Que isso machuca as pessoas com frequência?
Por que é que criaram o Amor
Se ele trouxe consigo
A Saudade, a Ansiedade e a Dor?
Eu penso comigo...
Estar pronto para amar
É estar pronto para sofrer
É poder sempre dar
Para nunca receber
Mas quem é que foi que criou as lágrimas
Que correm soltas sem temor?
Quem é que foi que criou as lástimas?
Ah, sim! Este foi o Amor
Se ele é tão perverso?
Quem é que foi que criou o Amor
E fez com que estivesse sempre disperso?
Será que eles nunca pensaram,
Que existem consequências?
Será que nunca, jamais imaginaram
Que isso machuca as pessoas com frequência?
Por que é que criaram o Amor
Se ele trouxe consigo
A Saudade, a Ansiedade e a Dor?
Eu penso comigo...
Estar pronto para amar
É estar pronto para sofrer
É poder sempre dar
Para nunca receber
Mas quem é que foi que criou as lágrimas
Que correm soltas sem temor?
Quem é que foi que criou as lástimas?
Ah, sim! Este foi o Amor
Lágrimas de Dor, Lágrimas de Amor
Seus cabelos caem no seu rosto
Voam com o vento e vêm me procurar
E me fazem chorar com desgosto
Pela saudade que vêm despertar
O odor que é natural do seu corpo
Sem fragrância se espalha pelo ar
Seu cheiro invade o espaço, meu corpo
E sem querer começo a chorar
Seu rosto às vezes tão sério
Faz toda a sua beleza transbordar
O formato da sua face é um mistério
Que eu não consigo desvendar
E os seus olhos tão profundos
Seus olhos não me deixam descansar
Castanhos, me levam para mundos
Que me fazem outra lágrima derramar
E o seu sorriso, tão belo
Faz a harmonia despertar
Num sorriso tão singelo
Tão doce quanto o luar
Tu és simplesmente tão perfeito
Que me faz querer te afastar
Mas eu sei que estarei no seu leito
Quando a última lágrima rolar
Voam com o vento e vêm me procurar
E me fazem chorar com desgosto
Pela saudade que vêm despertar
O odor que é natural do seu corpo
Sem fragrância se espalha pelo ar
Seu cheiro invade o espaço, meu corpo
E sem querer começo a chorar
Seu rosto às vezes tão sério
Faz toda a sua beleza transbordar
O formato da sua face é um mistério
Que eu não consigo desvendar
E os seus olhos tão profundos
Seus olhos não me deixam descansar
Castanhos, me levam para mundos
Que me fazem outra lágrima derramar
E o seu sorriso, tão belo
Faz a harmonia despertar
Num sorriso tão singelo
Tão doce quanto o luar
Tu és simplesmente tão perfeito
Que me faz querer te afastar
Mas eu sei que estarei no seu leito
Quando a última lágrima rolar
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Nem Como Goethe, Nem Como Werther
Dormir...
Me parece a única forma de parar de pensar...
...de se desligar do mundo,
de deixar pra trás os problemas,
de esquecer dessas dores...
Dormir...
Oh, doce sonho que me leva para longe
que me afasta desse mundo
nefasto
escuro
Dormir...
Brilho intenso que se extingue
olhos fechados não vêem seu rosto
mãos atadas não tocam seu corpo
meu coração não sofre mais
ao dormir...
e me debato, procurando
de olhos fechados tateio,
encontro
apenas o ar ao meu lado
e acordo
Derramo meu pranto com as lágrimas
que estavam presas enquanto
eu dormia
Dormir...
Me parece a única forma de parar de pensar
em você
O único meio de conseguir esquecer
você
Parar de pensar,
Parar de sentir
Ah! como eu queria
para sempre dormir
Me parece a única forma de parar de pensar...
...de se desligar do mundo,
de deixar pra trás os problemas,
de esquecer dessas dores...
Dormir...
Oh, doce sonho que me leva para longe
que me afasta desse mundo
nefasto
escuro
Dormir...
Brilho intenso que se extingue
olhos fechados não vêem seu rosto
mãos atadas não tocam seu corpo
meu coração não sofre mais
ao dormir...
e me debato, procurando
de olhos fechados tateio,
encontro
apenas o ar ao meu lado
e acordo
Derramo meu pranto com as lágrimas
que estavam presas enquanto
eu dormia
Dormir...
Me parece a única forma de parar de pensar
em você
O único meio de conseguir esquecer
você
Parar de pensar,
Parar de sentir
Ah! como eu queria
para sempre dormir
...
Ao invés de ar puro
Fumaça de cigarro e poluição
Ao invés de sentir-se seguro
Dentro de seu lar existe agressão
As crianças não estão nas escolas
Estão nas ruas, procurando diversão
Depois acabam se vendendo, pedindo esmolas
Um vira assassino, outro vira ladrão
Adolescentes drogados
Garotas entrando na prostituição
Menininhos ricos e mimados
Outros rezam por um pedaço de pão
Ao invés de uma flor
Um tiro de canhão
Não há mais amor
Liberdade ou compaixão
A sociedade está ridícula
E o mundo finge que não vê
Que será destruída cada partícula
Tudo por causa de ganância e poder
Fumaça de cigarro e poluição
Ao invés de sentir-se seguro
Dentro de seu lar existe agressão
As crianças não estão nas escolas
Estão nas ruas, procurando diversão
Depois acabam se vendendo, pedindo esmolas
Um vira assassino, outro vira ladrão
Adolescentes drogados
Garotas entrando na prostituição
Menininhos ricos e mimados
Outros rezam por um pedaço de pão
Ao invés de uma flor
Um tiro de canhão
Não há mais amor
Liberdade ou compaixão
A sociedade está ridícula
E o mundo finge que não vê
Que será destruída cada partícula
Tudo por causa de ganância e poder
sábado, 11 de setembro de 2010
O Sabor das Lágrimas
A lágrima de tristeza é bem salgada
E vem junto com a dor
Mas é fácil de ser curada
É só me dar muito amor
A lágrima da saudade também é salgada
Mas tem um gosto familiar
Faz me lembrar de quando sentávamos na calçada
Juntinhos, só para conversar
Já a lágrima de raiva é amarga
Cheia de mágoa e solidão
Mas não demora, não tarda
Para que evapore do meu coração
E a lágrima de alegria é tão doce
Quanto um beijo seu
Faz parecer como se você fosse
Somente e todo meu
Mas tem uma lágrima cujo sabor
Não dá para dizer
É uma lágrima cheia de amor
Como aquelas que derramei por você
E vem junto com a dor
Mas é fácil de ser curada
É só me dar muito amor
A lágrima da saudade também é salgada
Mas tem um gosto familiar
Faz me lembrar de quando sentávamos na calçada
Juntinhos, só para conversar
Já a lágrima de raiva é amarga
Cheia de mágoa e solidão
Mas não demora, não tarda
Para que evapore do meu coração
E a lágrima de alegria é tão doce
Quanto um beijo seu
Faz parecer como se você fosse
Somente e todo meu
Mas tem uma lágrima cujo sabor
Não dá para dizer
É uma lágrima cheia de amor
Como aquelas que derramei por você
Eu Me Lembro
De que servem tantas medalhas
Para pessoas que só causaram destruição?
Por que homenagear esses canalhas
Que não tiveram compaixão?
De que servem tantos títulos
Se na guerra só há ganância por poder?
De que serve ser lembrado como um mito
Se de qualquer maneira todos irão perder?
Por que toda essa raiva, de que serve tudo isso?
Todos dizem que já passou,
Todos dizem que deve ser esquecido
E as pessoas esqueceram
Esqueceram do amor
Dos que morreram
Hoje eu só lembro do medo e do terror
Das lágrimas nos olhos daqueles
Que para sempre tudo perderam
Para pessoas que só causaram destruição?
Por que homenagear esses canalhas
Que não tiveram compaixão?
De que servem tantos títulos
Se na guerra só há ganância por poder?
De que serve ser lembrado como um mito
Se de qualquer maneira todos irão perder?
Por que toda essa raiva, de que serve tudo isso?
Todos dizem que já passou,
Todos dizem que deve ser esquecido
E as pessoas esqueceram
Esqueceram do amor
Dos que morreram
Hoje eu só lembro do medo e do terror
Das lágrimas nos olhos daqueles
Que para sempre tudo perderam
Meu Mundo
Eu vivo em um mundo onde não existe religião
Um mundo no qual todas as pessoas
Pensam com o coração
Eu vivo em um mundo onde não existe dinheiro
Um mundo no qual as pessoas se amam
E sorriem o tempo inteiro
Eu vivo em um mundo onde sempre há vida
Um mundo cheio de natureza
Um mundo onde não existe tristeza
Eu vivo em um mundo sem defeitos ou problemas
Um mundo que o Homem irá descobrir
E com certeza destruir
Desfazendo este poema
Um mundo no qual todas as pessoas
Pensam com o coração
Eu vivo em um mundo onde não existe dinheiro
Um mundo no qual as pessoas se amam
E sorriem o tempo inteiro
Eu vivo em um mundo onde sempre há vida
Um mundo cheio de natureza
Um mundo onde não existe tristeza
Eu vivo em um mundo sem defeitos ou problemas
Um mundo que o Homem irá descobrir
E com certeza destruir
Desfazendo este poema
Sonho de Esperança
Nas ruas os carros passam
No céu só vejo poluição
Prédios as paisagens tapam
Não existe educação
Neste mundo cheio de crime
Solidariedade você pode esquecer
Respeito não existe
As pessoas não sabem mais viver
Fios conduzem eletricidade
Pessoas conduzem destruição
A paz está fora de órbita
Rosas morrem no chão
Dinheiro é prioridade
As pessoas só compram
Compram roupas, desculpas e faltas
E se esquecem da verdadeira felicidade
O que há com o mundo?
E com as pessoas então?
Será que com vontade e dedicação
Consigo achar uma solução?
No céu só vejo poluição
Prédios as paisagens tapam
Não existe educação
Neste mundo cheio de crime
Solidariedade você pode esquecer
Respeito não existe
As pessoas não sabem mais viver
Fios conduzem eletricidade
Pessoas conduzem destruição
A paz está fora de órbita
Rosas morrem no chão
Dinheiro é prioridade
As pessoas só compram
Compram roupas, desculpas e faltas
E se esquecem da verdadeira felicidade
O que há com o mundo?
E com as pessoas então?
Será que com vontade e dedicação
Consigo achar uma solução?
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Adeus
Quero parar o tempo
No sofrido momento
Em que tenho que lhe dizer "adeus"
Perdida em seus braços
Me encontro nos lábios
Que tão tristemente abandonam os meus
Ouvindo sua voz delicada
Do mundo não escuto mais nada
Simplesmente um susurro de adeus
Os seus olhos brilhando
E os meus se apagando
Meu corpo e o meu pensamento são seus
E a saudade começa
Antes mesmo que eu me despeça
E a sua força supera a de um deus
Mesmo escutando "eu te amo"
Dentro de mim eu te chamo
Mas tudo o que digo é "adeus!"
No sofrido momento
Em que tenho que lhe dizer "adeus"
Perdida em seus braços
Me encontro nos lábios
Que tão tristemente abandonam os meus
Ouvindo sua voz delicada
Do mundo não escuto mais nada
Simplesmente um susurro de adeus
Os seus olhos brilhando
E os meus se apagando
Meu corpo e o meu pensamento são seus
E a saudade começa
Antes mesmo que eu me despeça
E a sua força supera a de um deus
Mesmo escutando "eu te amo"
Dentro de mim eu te chamo
Mas tudo o que digo é "adeus!"
Devaneio Numa Tarde de Inverno
Sentada num banco
no meio da praça
Um pássaro branco
demonstra sua graça
O sol da tarde de inverno
deixa todo o cenário alaranjado
O pássaro chega tão perto
e tão docemente ouço seu canto delicado
Tiro do bolso uma folha
Com um pedaço de carvão começo a desenhá-lo
Fora triste a minha escolha
Já que ele voou antes que eu pudesse terminá-lo
Num princípio de desenho
e ao som da água que cai lentamente
Sonho com o mundo que não tenho
e com o canto do pássaro contente
São só folhas amareladas
que não existem nas árvores do inverno
São só folhas alaranjadas
pelo reflexo do sol do inverno
Folhas com versos
que deitam num banco
A água tão perto
de um pássaro branco
no meio da praça
Um pássaro branco
demonstra sua graça
O sol da tarde de inverno
deixa todo o cenário alaranjado
O pássaro chega tão perto
e tão docemente ouço seu canto delicado
Tiro do bolso uma folha
Com um pedaço de carvão começo a desenhá-lo
Fora triste a minha escolha
Já que ele voou antes que eu pudesse terminá-lo
Num princípio de desenho
e ao som da água que cai lentamente
Sonho com o mundo que não tenho
e com o canto do pássaro contente
São só folhas amareladas
que não existem nas árvores do inverno
São só folhas alaranjadas
pelo reflexo do sol do inverno
Folhas com versos
que deitam num banco
A água tão perto
de um pássaro branco
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