"No topo de um edifício
Dois urubus
Perdem o apetite"
Mortos-vivos não existem
Vivos-mortos já não sei
Eles tomam decisões mas não decidem
Se fiquei ou se mudei
Governados por dinheiro
A ambição é o seu guia
Ou se é lobo ou se é cordeiro
Na vida que importou um dia
Olhos penetrantes
Invadem seus segredos
Os guardam em estantes
E despertam os seus medos
Eles levam uma vida subumana
Ratos de esgotos, imundos
Nenhum dos explorados se levanta e reclama
Da vida que levam, os sujos
São só passos andados
Num caminho sem rumo
São só homens mandados
E assassinatos que não assumo
Pois não existem mortos-vivos
Vivos-mortos eu já sei:
No começo tão convidativos
Mas são iguais aos que deixei
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