quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Protetor Solar...

Quando se está na praia embaixo de um sol de nove horas da manhã e se pretende ficar como um frango assando até as duas horas da tarde, um tubo de protetor solar é pouco. Não escrevo isso por causa do cancêr de pele, nem por causa das manchas que provavelmente surgirão no corpo, não. Eu escrevo isso por causa da dor. Sim, essa dor insuportável que vai te atormentar por pelo menos uma semana.
Aquela dor que não te deixa um minuto sequer. O tecido em contato com o seu corpo faz parecer que sua pele foi arrancada, está em carne viva e a cada movimento você sente que alguém está passando palha de aço por cima.
Tomar banho pode até soar refrescante, deixar a água fria cair nas costas, nos braços e nas pernas em febre. Pois é. Não é. As gotas batem com força e evaporam rapidamente pelo calor. É como se uma chuva de ácido estivesse desfazendo cada partícula do seu físico.
Sentar, abaixar, levantar os braços, fora de cogitação. Cada dobra que surge parece ser cortada por uma lâmina ardente e afiada.
Depois de banhos de hidratantes e noites em claro sem poder se mexer, pois só o contato do ar com você o faz querer chorar de dor, o vermelho sangue vai se transformando em marrom e a dor diminui.
Claro que nesses momentos você encontra um amigo que vai te dar um abraço bem apertado ou um tapinha nas costas... Mas isso é detalhe.
Daqui a pouco a pele morena vai cair e o corpo parecerá o de uma cobra em transofrmação. Mas isso é o de menos. O que importa é a dor. A dor torturante do sol infernal que queima suas células. Ficar melado de protetor solar é melhor do que sofrer tudo isso. Não vale a pena.
Tenho que ler isso antes de viajar de novo.

Um comentário:

  1. Rê, meu Deus! Estou com medo do seu estado agora! :O
    Espero que esteja melhorzinha já. (: Saudades, beijooos!

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