terça-feira, 9 de novembro de 2010

Guerra Paradoxal

Cachoeiras de lágrimas
Montanhas de defesa
Ataques de risadas
Numa guerra contra a tristeza

Bombas de flores
Estouro de beijos
Primavera de amores
Escravidão dos desejos

A Miséria é prisioneira
Fica oculta em sua prisão
No mar, Amizade é pioneira
O comércio tenta dominá-la em vão

Raios de luz solares
Pulverizam ódio e dor
Na noite, luzes estelares
Anunciam a vitória do amor

Medalhas entregues em abraços
Para os vencedores, numa guerra de paz
Do horror não sobraram pedaços
Nesta guerra que não houve jamais

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